Dislexia

Dislexia - transtorno de aprendizagem

A Organização Mundial da Saúde – OMS, no CID -10 (Classificação Internacional das Doenças), classifica resumidamente a dislexia como: um conjunto de transtornos nos quais os padrões normais de aquisição de habilidades de leitura são perturbados desde os estágios iniciais do desenvolvimento. Eles não são simplesmente uma consequência de uma falta de oportunidade de aprender, nem são decorrentes de qualquer forma de traumatismo ou doença cerebral adquirida. 

O que enquadra a dislexia dentro dos transtorno de aprendizagem, e é sobre ela que vamos falar hoje, com a contribuição de alguns artigos já publicados (e disponíveis no final da matéria) 

Os disléxicos apresentam um funcionamento peculiar do cérebro para os processamentos linguísticos relacionados com leitura. O disléxico tem dificuldade em associar o símbolo gráfico, as letras, com o som que elas representam, e organizá-los, mentalmente, numa sequência temporal. É uma dificuldade de linguagem inesperada, pois NÃO está relacionada com problemas visuais, auditivos, lesões neurológicas, atraso, problemas psicológicos e sócio culturais.

A alguns anos atrás, transtornos de aprendizagem como a dislexia, recebiam alguns rótulos como: lesado, desatento, burro, desinteressado, entre tantos outros, hoje, um rotulo deste requer punição a um profissional de educação, por vários motivos, entre quais podemos citar: despreparo, má formação acadêmica, desatualização acadêmica, preconceito, desinteresse, etc..., aqui estamos falando de profissionais do setor de educação, mas a falta de informação invade os lares, os grupos sociais e ate mesmo alguns profissionais de saúde. O disléxico é como qualquer outro individuo, não se apoio ou o trate pelo diagnostico, que muitas vezes serve apenas para produzir rótulos. 

O disléxico requer inclusão, precisa de suporte profissional e familiar. 

Quando pensar que conhece a limitação de um disléxico, lembre desta imagem, e de que cada um nela é um disléxico bem sucedido. 

O disléxico não é burro, não é “menos” inteligente devido o seu transtorno, ele simplesmente compreende o mundo de outra forma, aprende dentro do seu universo, dentro do seu tempo. Ser capaz de entrar em sintonia com essa compreensão é que vai determinar o quanto você é bem sucedido na sua área de atuação profissional, alfabetizar um disléxico é que ganhar o mundo junto de alguém que não poderia caminhar facilmente sozinho. 

Essa matéria continua...